Ver sofrer, faz bem; fazer sofrer, melhor ainda: aí está um duro
princípio, mas um princípio fundamental antigo, poderoso, humano,
demasiado humano, ao qual talvez subscrevessem os macacos, porque, de
fato, diz-se que com a invenção de bizarras crueldades já prenunciavam o
homem e precediam sua vinda. Sem cruel-dade não há festa: é isso o que
ensina a mais antiga e longa história do homem; no castigo há muita
festa! (NIETZSCHE, op. cit., pp. 64-65)